Aproveitando a polêmica envolvendo o consumo de determinados alimentos e o teste do bafômetro, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) realizou, na tarde desta segunda-feira (22/7), uma simulação, testando duas marcas de pão de forma, mel de própolis, bombom de licor e enxaguante bucal. Confirmou-se que os produtos tem efeito mesmo na prova de alcoolemia, porém, o tempo entre a ingestão e o teste afeta diretamente no resultado.
Apesar da possibilidade, o reteste não é previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Mas, caso o policial perceba que algum alimento possa ter prejudicado a mucosa bucal do condutor, o reteste será realizado.
Durante uma nova simulação, agora com o mel de própolis, que é usado para dor de garganta, uma voluntária utilizou o produto que indicou um alto teor etílico, com 0,87 miligramas de álcool por litro de ar alveolar expirado (mg/L). Após um minuto, um novo teste foi feito e indicou uma redução significativa no valor de 0,16 mg/L.
Como é indicado, uma terceira tentativa foi feita após 5 minutos e o bafômetro indicou 0 mg/L. O major explicou que, em casos como esse, o condutor é liberado normalmente após o teste.
A pessoa que dirige alcoolizada pode receber uma multa de R$ 3 mil e suspensão da carteira de motorista por 12 meses.