O Polícia Civil confirmou, na manhã desta segunda-feira (3), que morreu mais uma pessoa internada por suspeita de intoxicação por dietilenoglicol relacionadas ao consumo de Backer em Minas Gerais. Agora, são cinco os casos investigados. Desses, um já foi confirmada a presença da substância tóxica.
João Roberto Borges, de 74 anos, estava no Hospital Madre Teresa, no bairro Gutierrez, na Região Oeste de Belo Horizonte, e morreu nesta madrugada. Borges trabalhava como juiz titular da 28ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) 3ª Região.
Segundo a polícia, o corpo dele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para necropsia.
Por nota, a cervejaria informou que “em relação às mortes ocorridas por suspeitas de intoxicação por dietilenoglicol, a Backer compartilha da dor dos familiares das vítimas e, ainda que inconclusas as investigações sobre o acontecido, continua prestando o suporte necessário a todos os atingidos”.
A Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) investiga três mortes por suspeita de contaminação por dietilenoglicol em Minas Gerais; um caso já foi confirmado.
No total, cinco mortes podem estar relacionadas à intoxicação pela substância tóxica dietilenoglicol. A substância foi encontrada em amostras da cerveja Belorizontina, da Backer. Ela é tóxica e também foi encontrada em exames de sangue de outros quatro dos pacientes internados em Minas Gerais.
A Backer nega que usa o dietilenoglicol no processo de fabricação. Ele foi encontrado pelo Ministério da Agricultura em um tanque de fermentação e na água usada pela cervejaria. (BNews)