Sobe para 79 o número de casos de doença misteriosa em condomínio de Patamares

Foto: Reprodução

Subiu de 32 para 79 o número de casos da doença misteriosa que são investigados pela Secretaria Municipal de Saúde em um condomínio no bairro de Patamares. Ao todo, o conjunto habitacional, que tem 18 torres, reúne 1.622 apartamentos e uma área verde de 305 mil m² dentro da própria estrutura, que fica ao lado do Parque Metropolitano de Pituaçu, um dos principais pontos da cidade com remanescentes de Mata Atlântica. Os sintomas são  manchas vermelhas pelo corpo, principalmente braços e pernas, muita coceira,  e duram entre cinco e seis dias. Moradores de Cajazeiras, Canabrava, Canela, Dom Avelar, Fazenda Grande, Jardim das Margaridas, Pau da Lima e São Marcos, além de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana, também manifestaram sintomas de manchas vermelhas e coceira pelo corpo. A relação dos bairros, onde moram 11 pessoas acometidas pela ‘doença misteriosa’, foi divulgada ontem pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). Os pacientes foram atendidos no Hospital São Rafael. Já a SMS informou que só tem conhecimento das ocorrências em Patamares. A doença é investigada por uma força tarefa comandada pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), ao lado do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na Bahia, e do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Segundo a SMS, médicos infectologistas foram deslocados para o condomínio de Patamares, que já registrou 79 casos, onde estão avaliando o quadro de saúde dos pacientes afetados pela doença.Além disso, técnicos do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) atuam através da montagem de armadilhas para capturar possíveis transmissores da doença. Após realizar a captura dos insetos suspeitos, o Centro envia os exemplares para a Fiocruz, que designa pesquisadores para analisar todas as amostras. A Fiocruz afirmou ontem não ter recebido nenhuma amostra dos animais capturados para análise e que o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) do município é quem está fazendo o estudo dos animais apreendidos.  (Correio)

 

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