Nesta quarta-feira (02), o prefeito de Santo Antônio de Jesus, Genival Deolino (PSDB) esteve presente no programa Meio-Dia e Meia, na Live do Voz da Bahia onde falou sobre sua caminhada nesses seis meses à frente da prefeitura. Nesta primeira parte da entrevista ficou concentrada nos questionamentos das ações contra a covid-19 no município e sobre a provável substituição de Dr. Leonel Cafezeiro da secretaria de saúde.
Durante as eleições passadas, o atual prefeito Genival fez críticas à antiga gestão do ex-prefeito Rogério Andrade (PSD) sobre o tratamento de prevenção da Covid-19 no município, contudo, muitos internautas vêm questionando sobre a falta de ações mais efetivas do novo Governo. Em contrapartida, Genival enfatiza que vem fazendo inúmeras testagens a todos que apresentam sintomas e existem várias equipes trabalhando na cidade fazendo orientação e fiscalização, “reforçamos a nossa equipe com mais 30 bombeiros voluntários, além disso, estamos com o empenho na organização da vacinação onde assim que os imunizantes chegam, os mesmos estão sendo aplicados em no máximo 48 horas. Entramos em um consórcio para aquisição de vacina e assim que houver a possibilidade de ser feita uma lei para que o município fizesse parte ao nível nacional, se houver a possibilidade de liberação da vacina para compra, iremos comprar. São muitas reuniões semanais, nós temos o nosso comitê para falar sobre o Covid-19 e pontuamos as atuações que serão feitas”, enfatiza.
Sobre as diversas queixas da população com relação às aglomerações em pontos do município, Genival salienta que vem fiscalizando e tomando medidas como fechamento da Praça Padre Mateus, além do auxílio da Polícia Militar, porém, o prefeito declara que não é possível estar em todos os lugares ao mesmo tempo, e que isso não acontece só em Santo Antônio de Jesus, mas em todo Estado da Bahia, por isso as pessoas precisam ter consciência e se cuidar, “estamos fazendo o máximo para evitar aglomerações ou até mesmo reduzir substancialmente elas”, manifesta.
Ainda se tratando da covid-19, houve um aumento significativo nos casos de internamento e utilização de UTI no município, já que o mesmo abrange não só os moradores, mas pessoas de toda a região do recôncavo. No início do seu mandato, Genival afirmou que a prefeitura adquiriria 10 novos leitos de UTI para a cidade, contudo, durante a entrevista Genival afirma que não foi possível conseguir, “no Luiz Argolo técnicos nos informaram que não seria possível fazer um total isolamento para área de pacientes com covid-19, ainda tentamos no HRSAJ (Hospital Regional) junto ao Governador do Estado, mas segundo ele, não tinha condições de aumentar o número de leitos; até aumentou, mas dentro de uma proporcionalidade menor, porém, ainda assim, equipamos a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com 7 respiradores externos, 7 leitos preparados para atender pelo menos de imediato às pessoas que tiverem com primeiros sintomas e também no PA (Pronto Atendimento) Covid, então a prefeitura criou uns 12 leitos Semi-UTI. Quanto aos 10 leitos de UTI tentamos tudo que foi possível, mas não conseguimos”, expressou.
Nos últimos dias circulou nas redes sociais a informação de uma possível substituição do secretário de saúde, Dr. Leonel Cafezeiro da pasta, inclusive foi citado o provável substituto, Dr. Marcos Torres. Outros nomes também apareceram para substituição como o de: Laurijane Mercês, ex-secretária de saúde da gestão do ex-prefeito Humberto leite; Dr. Francisco Freire ex-vereador e Alberto Sacramento, ouvidor do município. Segundo o prefeito Genival Deolino essas informações vêm da oposição que tentam de qualquer forma desestabilizar o governo, mas afirma que isso não vai ser possível, “Leonel está muito bem, ele é muito importante para nossa administração, está fazendo um excelente trabalho sei que teve alguns problemas com medicações em postos, mas não foi culpa de Dr. Leonel, foi porque recebemos a secretaria de saúde sem medicamentos, além de alguns problemas com laboratórios, porque tinha dívidas do governo passado, mas graças a Deus, conseguimos adquirir muitos medicamentos. Estamos chegando a quase 1 milhão de medicamentos para os postos de saúde”, explica.
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Reportagem: Voz da Bahia