Surfista diz entender premiações diferentes para homens e mulheres no esporte

 Foto: Divulgação / WSL

A surfista Maya Gabeira, que entrou para o Guinness Book, o Livro dos Recordes, por surfar a maior onda registrada entre mulheres disse entender a desigualdade de premiação para homens e mulheres no esporte. “Ganhar o mesmo é quase contraditório, porque é um esporte em que o masculino ainda domina muito não só dentro da água como o mercado. Pela iniciativa de igualar cada vez mais nos outros ambientes, é super válido. Mas creio que há muitos lugares, com menos visibilidade, em que a mulher ganha menos, e isso é um problema real. Acho interessante no nosso esporte, em que a diferença de performance é tão grande, a gente ganhar o mesmo que os homens e em lugares com menor visibilidade ainda existir uma diferença tão grande financeira”, disse em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo. Ciente de que sua opinião é “polêmica”, Maya afirmou que é importante o assunto ser abordado. Mas ponderou: “É difícil comparar uma Marta com Neymar, uma Maya Gabeira com um Laird Hamilton (surfista americano de ondas grandes) ou uma Serena Williams com Roger Federer”. Vale lembrar que, até 2018, os homens recebiam o dobro do valor pago para as mulheres. (Bahia Noticias)

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