Um agropecuarista foi preso no último sábado (2), em Minas Gerais, apontado como um dos autores do ataque a drone realizado em evento do pré-candidato à Presidência da República pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 15 de junho, em Uberlândia.
O agropecuarista e outros dois homens são investigados por utilizarem um drone para lançar um líquido, possivelmente veneno de moscas, sobre militantes que aguardavam um ato com a presença de Lula e o pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, Alexandre Kalil.
Apesar da suspeita, a prisão foi pedida pelo Ministério Público Federal (MPF) após identificar aquisição irregular de armas de fogo pelo agropecuarista. Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o suspeito está no Presídio Uberlândia 1.
O homem já tem condenação por estelionato em Minas Gerais e por roubo em Goiás.
Buscas e apreensões foram realizadas em endereços atribuídos a ele na última sexta-feira (1). No pedido de prisão preventiva feito à Justiça, o MPF disse que houve falsificação de documentos para a compra de armamentos.
Durante as buscas, segundo informou o MPF à Justiça, o agropecuarista tentou destruir provas, se livrando de um telefone celular, e que uma das armas registradas em seu nome, um fuzil modelo 7022 calibre 22 LR, não foi localizado.
A prisão foi decretada ainda na sexta-feira pelo juiz Osmar Vaz de Mello da Fonseca Júnior, da Terceira Vara da Subseção Judiciária de Uberlândia, com base em relatório da PF, e cumprida no sábado.
Os três foram detidos em flagrante no dia do ato por uso irregular de drone e liberados depois de assinarem um termo circunstanciado de ocorrência. Não havia licença para a operação do aparelho, que foi apreendido.