Após declarar ser a favor das “terapias de conversão” da orientação sexual dos homossexuais, o ministro israelense da Educação, Rafi Peretz, virou alvo de críticas no país que exigem inclusive sua saída do governo. Líder de um partido religioso nacionalista, o ministro fez essa declaração no sábado à noite numa entrevista a uma emissora de televisão do país. Ao ser perguntado se era possível mudar a orientação sexual de um homossexual, Peretz, que também é rabino, respondeu: “Creio que é possível”. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que acolheu em seu governo a União dos Partidos de Direita liderada por Peretz, condenou oficialmente as afirmações do ministro.