A BR-324, principal ligação entre Salvador e o interior da Bahia, deve ter um aumento significativo no fluxo de veículos durante os festejos de São João, especialmente após a suspensão da cobrança de pedágios. A rodovia agora está sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que assumiu a gestão após o fim do contrato com a concessionária ViaBahia, ocorrido na última quinta-feira (15).

A partir da próxima quinta-feira (15), a cobrança de pedágio nas rodovias BR-324 e BR-116, na Bahia, será suspensa. A medida ocorre após o encerramento do contrato com a concessionária ViaBahia, que administrava essas vias. A responsabilidade pela gestão passa agora ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que atuará de forma provisória até a escolha de uma nova empresa por meio de licitação.

O Ministério dos Transportes anunciou o início do processo de transição na gestão das rodovias BR-116 e BR-324, na Bahia. Segundo comunicado feito na noite desta segunda-feira (28) pelo ministro Renan Filho, foi paga a primeira parcela de uma indenização no valor total de R$ 892 milhões à ViaBahia, responsável atual pelas duas rodovias. O valor, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), corresponde aos investimentos realizados pela empresa e ainda não amortizados.

O Governo Federal anunciou que assumirá, a partir de 15 de maio, a gestão dos trechos das rodovias BR-116, BR-324, BA-526 e BA-528, atualmente sob concessão da empresa ViaBahia. O anúncio foi feito pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, por meio das redes sociais.

A concessionária ViaBahia anunciou que continuará administrando as rodovias BR-116, BR-324, BA-526 e BA-528 mesmo após o fim de março, prazo previsto para o término da sua concessão. A decisão, comunicada nesta segunda-feira (11), se deve à falta de pagamento de um acordo firmado com os órgãos responsáveis.

Sob novo comando, o Ministério dos Transportes não confirmou se ainda pretende romper o contrato que concede a BR-324 e a BR-116 à ViaBahia. A possibilidade de rompimento veio à tona depois que o ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro (PL), Tarcísio de Freitas, criticou a concessionária e acenou com a hipótese de intervenção federal na região após a ViaBahia propor o aumento do valor do pedágio.