Técnico de segurança do trabalho diz: “o comércio de S. A. de Jesus fechado e as pessoas na rua circulando, questão de conscientização”

Foto: Voz da Bahia

O programa Meio-Dia e Meia na Live do Voz da Bahia teve a participação de Romel Dias, Técnico de Segurança do Trabalho e diretor da empresa Rosemg em Santo Antônio de Jesus. O convidado falou da função da sua empresa, principalmente diante da pandemia da Covid-19 e avisa que quem trabalha no comércio está mais seguro do que em casa, “no trabalho toda hora você usa o álcool, fica mais atento aos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) do que quando está em casa”, revelou

Romel inicia pontuando que desenvolve soluções de segurança e saúde no trabalho, “a gente desenvolve treinamento de capacitações, projetos, programas de segurança simples, com a finalidade de proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores e das empresas também como consequência”, diz.

O diretor ainda esclarece, que antes da pandemia havia o treinamento, capacitações, registros e fornecimentos dos equipamentos de proteção individual obrigatório, contudo, no momento de pandemia essas atitudes são tomadas de forma redobradas, “nesse momento a gente desenvolveu um plano de segurança, que é o plano de contingência, onde estamos sempre batendo nessa tecla onde as empresas, elas estão desenvolvendo esse plano de contingência e estão sendo enviados para vigilância epidemiológica, para aprovação, inclusive, com primeiro Decreto da prefeitura, as indústrias retomaram de acordo com um plano nosso aprovado, muitos planos foram elaborados pela equipe da Rosemg, onde a gente desenvolveu protocolo de triagem, onde acompanhamos a questão de sintomas, por que existem situações ainda em que o colaborador tem vergonha de chegar no RH (Recursos Humanos) da empresa e informar que está com algum sintoma, até devido ao preconceito que hoje se tem quando a pessoa fala que tem o Covid-19, então a gente tem feito esse trabalho de aferição de temperatura corporal na empresa, na entrada, porque a empresa é responsável pela segurança do seu funcionário”, explica.

Dias explica também que nesse momento de pandemia a preocupação além da biossegurança é a questão trabalhista, “a subsecretaria da inspeção do trabalho que é o antigo Ministério do Trabalho, ela está fiscalizando e solicitando vários registros, seja a comprovação do fornecimento do álcool gel, comprovação do fornecimento das máscaras, notas fiscais, equipamentos, então as empresas também estão passando por essa fiscalização e como a gente também está preocupado que a Covid-19 seja caracterizado como doença ocupacional, porque a previdência social pode fazer o nexo causal e caracterizar, então nós estamos protegendo a empresa para que não aconteça isso”, explicou.

O técnico reforça que a definição de que o coronavírus é uma doença ocupacional fica a critério da Previdência Social, “por isso que é importante empresa nesse momento mantenha seus protocolos de segurança”, revela.

Dias ainda explica que nesse momento de pandemia a preocupação além da biossegurança é a questão trabalhista, “a subsecretaria da inspeção do trabalho que é o antigo Ministério do Trabalho, ela está fiscalizando e solicitando vários registros, seja a comprovação do fornecimento do álcool gel, comprovação do fornecimento das máscaras, notas fiscais, equipamentos, então as empresas também estão passando por essa fiscalização e como a gente também está preocupado que a Covid-19 seja caracterizado como doença ocupacional, porque a previdência social pode fazer o nexo causal e caracterizar, então nós estamos protegendo a empresa para que não aconteça isso”, explicou.

O técnico reforça que a definição de que o coronavírus é uma doença ocupacional fica a critério da Previdência Social, “por isso que é importante empresa nesse momento mantenha seus protocolos de segurança”, revela.

Diante das aglomerações, o técnico de segurança do trabalho afirma que é preciso que a população colabore com suas responsabilidades, “precisamos mostrar para o Brasil que a responsabilidade é coletiva, então aqui a gente faz uma apelo, porque o comércio está fechado, mas as pessoas continuam na rua, continuam circulando? Então é uma questão de conscientização, nesse momento a gente precisa do apoio de todos e não é só do empresário e nem de empregador, é o momento de todos e todos têm que estar unidos nessa causa”, desabafa.

Sobre a segurança dos trabalhadores nas empresas acompanhadas pela empresa Rosemg, Romel afirma está tudo dentro dos padrões, “100%, as empresas que trabalhamos, posso falar por essas, né? Elas estão sendo acompanhadas feitas a triagem epidemiológica, recebendo treinamento, nós atualizamos o plano de contingência, passamos o plano para vigilância e a gente atualiza cada protocolo.”, reafirma.

Reportagem: Voz da Bahia

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