Tenista brasileira Bia Haddad-Maia é flagrada em exame antidoping

A tenista brasileira Bia Haddad Maia, em ação na primeira rodada do torneio de Wimbledon de 2019 (Hannah McKay/Reuters)
A tenista brasileira Bia Haddad Maia, em ação na primeira rodada do torneio de Wimbledon de 2019 (Hannah McKay/Reuters)

A tenista brasileira Beatriz Haddad-Maia, atualmente 99ª colocada do ranking mundial, foi flagrada em um exame antidoping realizado no mês passado com o metabólito de duas substâncias proibidas pela Agência Mundial Anti-Doping (Wada). O anúncio do resultado adverso e sua suspensão provisória foram anunciados nesta terça 23 pela Federação Internacional de Tenis (ITF).

Na urina de Bia, coletada em 4 de junho durante um torneio na cidade de Bol, na Croácia, foram identificados marcadores ligados a dois tipos de moduladores seletivos do receptor de androgênio, conhecidos pela sigla Sarm: o S-22 e o LGD-4033, ambos proibidos pelo código da Wada. O LGD-4033, conhecido popularmente como ligandrol, é conhecido entre o mundo dos fisiculturistas como uma alternativa aos esteroides anabolizantes.

Em comunicado divulgado por sua assessoria de imprensa no início da tarde, Bia Haddad não nega nem confirma a ingestão das duas substâncias proibidas, mas diz “que jamais procurou obter vantagem indevida, sempre respeitou o jogo limpo e que trabalhará na sua defesa para provar sua inocência.” A tenista será defendida pelo advogado Bichara Neto, cujo escritório é especialista em casos de atletas acusados de doping. Foi ele quem recentemente defendeu o nadador brasileiro Gabriel Santos, suspenso pelo uso de anabolizantes. (Veja)

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