A estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, entrou na campanha eleitoral dos EUA. E foi pelas mãos do próprio presidente Donald Trump, que prometeu defendê-la dos “vândalos” que vêm decapitando os heróis da história americana.
Durante os protestos contra a morte de George Floyd, os manifestantes incluíram no roteiro da insatisfação ataques a estátuas de figuras históricas apontadas como racistas. Nesse meio tempo, monumentos de generais confederados da Guerra Civil dos EUA e até de Cristóvão Colombo sofreram atos de vandalismo.
Pressionado pelas pesquisas, que apontam o democrata Joe Biden na liderança da corrida presidencial, Trump resolveu reagir. Há algumas semanas, ele vem atacando os “vândalos” que querem “apagar a história dos EUA”. Mas, na sexta-feira, sua campanha cruzou fronteiras e divulgou banners em redes sociais com a promessa de proteger o Cristo Redentor.
Na postagem patrocinada, a imagem do monumento era acompanhada pela frase: “Nós vamos proteger isso”. O texto que vinha com uma foto do cartão postal carioca pedia ainda que eleitores de Trump assinassem uma lista contra a “extrema esquerda”, que estaria por trás da destruição das estátuas pelo mundo, segundo o presidente. (Correios)