Após o Telegram ter aberto o canal de diálogo com autoridades brasileiras, o Tribunal Superior Eleitoral voltou a tentar incluir a rede social no Programa de Enfrentamento à Desinformação. O presidente do TSE, Edson Fachin, enviou nesta terça-feira, 22, um novo ofício com o convite.
O e-mail foi encaminhado ao diretor-executivo do serviço de mensagens, Pavel Durov, e ao escritório de advocacia contratado para representar a empresa no Brasil.
No ofício, Fachin convida os representantes da rede social a uma reunião virtual a ser realizada nesta quinta-feira, 24, com integrantes da Assessoria Especial de Combate à Desinformação do Tribunal.
O objetivo é discutir possíveis formas de cooperação entre o Telegram e o TSE para administrar os impactos negativos das notícias falsas durante as eleições deste ano.
“Os acordos em questão propiciam subjacentemente a abertura de canais para um diálogo direto e profícuo, necessário para garantir que a transgressão generalizada e sistemática dos limites da liberdade de expressão, notadamente na senda das práticas desinformativas e disseminadoras de ódio, não comprometa a eficácia do Estado de Direito, por meio da demissão do direito posto”, disse Fachin.
Em fevereiro, o TSE firmou acordo com as redes Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai, que se comprometeram a desenvolver ferramentas para identificar, filtrar e remover notícias falsas. À época, o Telegram não havia se manifestado. (A Tarde)