As primeiras propostas de diretrizes para o uso de inteligência artificial nas eleições municipais deste ano foram divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte decidiu vetar o uso de conteúdo “fabricado ou manipulado de fatos sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados”, que tenha potencial para desequilibrar a disputa eleitoral.
As diretrizes também estabelecem regras para a “fabricação ou manipulação de conteúdo” nas promoções eleitorais dos candidatos. Segundo a minuta do TSE, as propagandas que utilizarem tecnologias digitais para “criar, substituir, omitir, mesclar, alterar a velocidade ou sobrepor imagens e sons” devem ter um aviso informando a manipulação e a ferramenta usada
As diretrizes ainda proíbem o uso de “ferramentas tecnológicas para adulterar ou fabricar áudios, imagens, vídeos ou outras mídias destinadas a difundir a crença em fato falso relacionado a candidatas, candidatos ou à disputa eleitoral”.
Essas regras são válidas para a manipulação ou fabricação de conteúdo político eleitoral, que vá além de ajustes para melhores qualidade de som e imagem.
(Metro 1)