Desenvolvida pelo Instituto Butantan, centro de pesquisa biológica de São Paulo, a vacina brasileira contra o coronavírus, deve ser aplicada em toda a população até junho do ano que vem. Segundo o governador paulista, João Doria (PSDB), a medida inicia a fase de testes no próximo mês.
“Anunciamos na semana passada o desenvolvimento da vacina, Covimac, desenvolvida juntamente com um laboratório chinês. Temos um acordo operacional desde agosto do ano passado. Esse é um grande laboratório chinês privado, chamado Sinovac. Graças a esse acordo e ao prestígio do Instituto Butantan e sua capacidade de produção de vacinas. É o maior produtor de vacinas da América latina e o quarto maior do mundo”, afirmou o governador, em entrevista a Mário Kertész hoje (22), durante o Jornal da Bahia no Ar da Rádio Metrópole.
Ainda segundo o tucano, a vacina será distribuída de forma gratuita. “Esta iniciativa é que tirou o Brasil do fim da fila e vai colocar até junho do ano que vem em condições de ser aplicada em todo o Brasil, não só em São Paulo. São sempre três fases que a Anvisa e o protocolo internacional estabelecem. Começa agora em duas semanas, com nove mil voluntários sendo testados com a nova vacina. Se tudo correr bem e não tiver contratempo, até o fim de maio e início de junho do ano que vem, será aplicada em todos os brasileiros”, comentou.
Ainda segundo Doria, as medidas de isolamento social foram cruciais para minimizar os impactos da pandemia. Na avaliação do governador paulista, a ciência dita as regras e ações tomadas pelo Executivo estadual. “Seguimos rigorosamente o que a ciência nos determina. Estamos na quarta quarentena, seguiremos para a quinta quarentena. É o que recomenda a saúde e a medicina, agora numa heterogênea. Fizemos três quarentenas numa fase homogêneas, igual para todo o estado de São Paulo. Agora, na quarta fase, é heterogênea com o plano São Paulo, com cinco fases”, acrescentou o governador. (Metro1)