Ao longo do mês de junho, a vacinação contra a covid-19 em Israel mostrou eficácia de 64% contra a variante delta do coronavírus, identificada inicialmente na Índia. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (5) pelo Ministério da Saúde do país.
Ao mesmo tempo, os números compram que a eficácia da vacina contra mortes pela covid-19 manteve um índice alto, de 93%. Com os dados, a pasta avalia dar uma terceira dose da vacina a pessoas imunossuprimidas para aumentar a proteção contra a doença. No país, o imunizante mais utilizado é o da Pfizer e 56% de toda a população está vacinada.
Um ponto discutido pelo governo israelense é a volta de um “passaporte verde”, que permite que apenas pessoas vacinadas tenham acesso à alguns locais e eventos.
Outra medida que deve ser tomada é o aumento da restrição de entrada de pessoas de determinados países. Mesmo que estejam vacinadas ou que já tenham contraído a doença, pessoas que chegam desses países devem fazer quarentena obrigatória quando chegam em Israel. Já estão na lista Brasil, Argentina, México, Índia, Rússia e África do Sul. Caso a medida seja aceita, outras nações serão incluídas.
Além disso, Israel, que se viu momentaneamente livre das máscaras, pode ver o item de proteção voltar a ser utilizado com frequência. A fiscalização para verificar se as pessoas estão usando máscaras em locais fechados deve aumentar.
Até a manhã desta segunda, país registrava 369 casos de covid-19 no país, índice mais alto dos últimos três meses. Apesar do aumento no número de infecções, a quantidade de mortes não mostra aumento significativo no país. Nas últimas três semanas, apenas uma pessoa morreu em decorrência da covid-19 em Israel.
Segundo as autoridades da Saúde, 90% dos casos no país corresponde à variante delta.
A ideia de dar uma terceira dose, inicialmente, é apenas para pessoas imunossuprimidas. O Ministério da Saúde lembra que não há recomendação oficial para uma dose adicional e a oferta não será feita ao público geral.
O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, informou que o país vai fazer pesquisas adicionais para entender mais sobre a eficácia do imunizante da Pfizer.