Apesar da importância das vacinas na hora de imunizar as pessoas em diversas doenças, muita gente ainda insiste em não tomar. Segundo dado da Organização Mundial de Saúde, a OMS, as vacinas salvam a vida de 3 milhões de pessoas por anos.
Em janeiro, a OMS publicou uma lista com as dez maiores ameaças à saúde global. Ela inclui a dengue, o HIV e a poluição, mas no topo está a relutância ou recusa em tomar vacinas.
Tomar vacina é fundamental, mas muita gente ainda tem dúvidas e questiona se é preciso vacinas. O infectologista Edmilson Migoswski respondeu algumas perguntas no Bem Estar, neste sábado (6).
Existem dois tipos de vacina, a com vírus vivo e a com o morto. A primeira contém uma versão enfraquecida do vírus, portanto não causa a doença em pessoas com o sistema imunológico saudável. Como é feita com um vírus vivo, é a que consegue causar uma infecção “mais natural”, o que produz uma resposta melhor do nosso sistema de defesa.
Já a segunda é composta de vírus inteiro que não está vivo. Como eles não são capazes de se multiplicar, essas vacinas não são capazes de produzirem doenças.
Luciana Rodrigues, vendedora, perguntou se a vacina do posto público é tão eficaz quanto a de uma clínica particular. “É tão eficaz quanto, mas no setor privado tem mais opções de vacina do que as oferecidas pelo SUS. Tem que fazer o mínimo que o posto oferece e, se puder e ter condições financeiras, complementar no setor privado”, explica Edmilson.
Outra dúvida que surgiu foi sobre a vacina da gripe. O advogado Nelson Silva dos Santos Jr. perguntou quais tipos de vírus que a vacina combate, já que só ouviu falar que são três tipos. “No SUS a vacina da gripe combate três vírus, já no setor privado tem a que combate três e outra que combate quatro, mas o mais importante é tomar a vacina”, diz o médico.
SARAMPO
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa, mas que pode ser prevenida pela vacina.