Um vaqueiro de 43 anos foi encontrado morto com diversas marcas de tiros e uma marca de facada em Feira de Santana , a 100 km de Salvador. De acordo com a Polícia Civil da cidade, o filho de José Rosalvo dos Santos, uma criança de 12 anos, encontrou o corpo do pai dentro da fazenda.
O crime aconteceu na noite de terça-feira (30), no distrito de Governador João Durval Carneiro. José Rosalvo trabalhava e morava no local com a família. Até esta quarta-feira (1º), ninguém foi preso.
De acordo com a esposa do vaqueiro, ele saiu da fazenda durante a tarde para ir ao mercado. Por volta das 18h40, o filho do casal ouviu disparos de armas de fogo e foi em busca do pai.
Rosalvo foi encontrado com marcas de tiros nas costas, pernas e no braço esquerdo, além de um corte de faca no abdômen. Ele morreu no local.
Segundo a esposa, José Rosalvo teve um desentendimento com um vizinho há cerca de seis meses, por causa de uma cerca. Apesar disso, a Polícia Civil da cidade não confirma que a briga tenha alguma relação com o crime.
No local onde Rosalvo foi morto, não há câmeras de segurança. A polícia investiga a autoria e a motivação do assassinato.

Mortes em Feira de Santana
O assassinato de Rosevaldo aconteceu na mesma semana em que sete jovens foram mortos a tiros em Feira de Santana, a segunda maior cidade da Bahia. Os homicídios dos jovens aconteceram em um intervalo de cerca de 48 horas.
Três mortes foram registradas entre sábado (27) e domingo (28), enquanto os outros quatro aconteceram na segunda (29).
Na maioria dos casos, os suspeitos chegaram até os jovens de carro, atiraram contra eles e fugiram. Ninguém envolvido nos sete homicídios foi preso.

Apenas um dos casos é tratado como tentativa de assalto. Matheus Santos de Abril, de 25 anos, andava na rua com outra pessoa, quando foi abordado por suspeitos em um carro vermelho. Eles anunciaram o assalto e atiraram logo em seguida.
Matheus morreu no local, enquanto a pessoa que estava com ele foi atingida na perna, levada para uma unidade de saúde e não corre risco de morte.
A polícia investiga todos os casos.
Fonte: g1/Bahia