Vendas de pescados têm alta de 30% na quaresma

Época de jejum e abstinência da carne vermelha, período é propício para alavancar os negócios

A Doença de Haff é transmitida por meio de toxinas presentes em peixes e crustáceos mal acondicionados. — Foto: Fabiane de Paula/SVM

Passado o Carnaval, o período é de preparação para a Páscoa na tradição católica. É a chamada Quaresma, que corresponde a 40 dias de reflexão, oração, jejum e abstinência da carne vermelha, tanto na Quarta-feira de Cinzas, como na Sexta-feira da Paixão. Para o mercado econômico, a época é propícia para impulsionar os negócios sazonais e, no caso, um dos setores mais beneficiados é o de pescados. Nessa temporada, mercados e feiras de diversos municípios contabilizam um aumento nas vendas de peixes e frutos do mar de cerca de 30%, sendo que na Semana Santa se dá o pico do consumo.

Modelo na produção, no consumo, na sustentabilidade e na cultura peixeira, a Bahia segue com quase os mesmos indicadores, conforme o gestor da Abipesca. “Somos um estado modelo de consumo para o restante do país. Consumimos muito peixe, o ano todo. A Quaresma contribui e muito para o aumento do gráfico de crescimento de consumo. Além do mais, o território baiano é um grande produtor de tilápia na região de Paulo Afonso, com grande potencial de crescimento, sendo um produto diferenciado das águas do São Francisco”.

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