Os venezuelanos resgatados de trabalho análogo ao escravo na última quinta-feira (18), no sul da Bahia, estão sendo acompanhados pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS). Eles não desejam regressar ao seu país de origem, portanto foram encaminhados às unidades de saúde, emissão de documentação, cadastramento em programas sociais.
O coordenador de Combate ao Trabalho Escravo Admar Fontes lembra que alguns dos 10 trabalhadores têm ferimentos expostos, alergias e não tomaram as vacinas necessárias para entrar no Brasil. “Diante disso, vamos acompanhar e encaminhar todos eles às consultas médicas para devidos tratamentos”, afirma Fontes.
Os trabalhadores têm autorização legal para estar no Brasil, mas não possuem permissão para trabalhar. “É urgente a emissão dos documentos como Carteiras de Identidade e Trabalho, dentre outros. Depois disso, iremos viabilizar a inserção formal dessas pessoas no mercado de trabalho, para que possam se manter no país de forma justa e segura”, apontou o coordenador. (Metro 1)