Vereador de SAJ Uberdan pontua: “não vejo desejo da gestão em potencializar a vinda do Atakarejo”

Vereador Uberdan Cardoso (PT) / Foto: Voz da Bahia

Após a reunião com os representantes do Atakadão Atakarejo na Câmara de Vereadores de Santo Antônio de Jesus nesta sexta-feira (23); o vereador Uberdan Cardoso (PT) ao Voz da Bahia esclareceu seu posicionamento sobre o assunto e criticou a gestão municipal, afirmando que a mesma está agindo com má vontade em trazer o empreendimento para a cidade, “penso que a situação se tornou meramente uma disputa de narrativa no campo da política, porque não vejo sinceramente desejo da gestão em potencializar a vinda do Atakarejo aqui”, contou.

Uberdan ainda abordou às possibilidades apontadas pelos representantes do empreendimento para sua instalação na Avenida Ursicino Queiroz, “o Atakarejo trouxe foi uma série de soluções para o problema que a prefeitura não fez nem questão de reapresentar. Eles apresentaram hoje alterações e a gestão não se preocupou no mínimo em debater, não apresentaram uma resposta. O povo necessita de uma solução, ficamos preocupados porque a administração municipal não tornou a situação do Atakarejo uma prioridade e simplesmente entendeu que quando ConCidades diz que não pode, é não e pronto, mas não é assim”, desabafou.

O vereador expôs que a reunião foi importante na Câmara, “assumiu o protagonismo de fazer o debate, era o papel dos vereadores. Mas não dá para você começar um diálogo com quem já vem com a negativa, então percebemos na fala do MP (Ministério Público), da prefeitura um sentimento de que não, é não”, expressou.

Sobre a possibilidade de judicialização do projeto, Uberdan garante não ser função da Câmara Municipal, nem dos vereadores, “a Câmara não vai judicializar, isso não passa pelo legislativo, mas sim uma prioridade de gestão. Quando a prefeitura demonstra essa má vontade, isso é decisão do povo que escolheu essa má vontade em relação às gerações de emprego e renda. Se o Atakarejo vai se instalar ou não ali, é uma decisão da prefeitura. Pela má vontade, eu já temo que a resposta seja negativa”, concluiu.

Reportagem: Voz da Bahia

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