Vice-reitor da Ufba garante que alunos não serão prejudicados e calendário acadêmico será reorganizado

Vice-reitor mencionou que situações semelhantes ocorreram em anos anteriores, como em 2015, e a universidade sempre conseguiu reorganizar as atividades acadêmicas

Foto: Fernanda Vilas Boas/Metropress

Após o fim da greve dos professores das universidades e institutos federais, no último domingo (23), o vice-reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Penildon Silva Filho, declarou que a greve dos técnicos está prestes a encerrar. Em entrevista ao Jornal da Cidade da Rádio Metropole, o professor explicou que na próxima semana, haverá uma reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) para definir o calendário acadêmico. “Não haverá nenhum tipo de problema do ponto de vista da recomposição do nosso calendário”, assegurou.

O vice-reitor mencionou que situações semelhantes ocorreram em anos anteriores, como em 2015, e a universidade sempre conseguiu reorganizar as atividades acadêmicas, respeitando os 200 dias letivos previstos em lei. Penildon ressaltou que, apesar da necessidade de ajustes, o calendário será normalizado ao longo de 2024 e 2025. “Pode ser que nós tenhamos um pouco mais de tempo para terminar 2024.1, pode ser que a gente avance um pouco, em janeiro e fevereiro para terminar 2024.2, mas estamos muito confiantes que nós retornaremos às atividades”, disse. O vice-reitor garantiu que os alunos poderão avançar em seus percursos formativos e alcançar as graduações sem obstáculos.

Também foi comentada a atuação da Andifes, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, que representa os reitores das universidades federais. O professor elogiou a persistência da associação durante os anos dos governos anteriores, defendendo as universidades e denunciando a diminuição gradual dos recursos orçamentários desde 2015. “A Andifes sempre foi muito firme no sentido de batalhar por ter mais recursos para ensino, pesquisa e extensão”, afirmou.

Para Penildon, é importante a conquista de mais recursos para as universidades, ressaltando que é um benefício para toda a sociedade brasileira. Ele mencionou que, apesar do orçamento parecer grande, a maior parte é destinada aos salários e aposentadorias dos servidores, deixando uma pequena fração para administração. “Estamos já preparando para retomar algumas obras que estão paradas nos nossos parques, mas com certeza mais recurso será necessário”, concluiu.

Fonte: Metro1

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