Vídeo: Diretor do Depom apresentam mais provas que ligam acusado ao assassinato da delegada Patrícia Neves

Detalhes do crime que vitimou delegada Patrícia Neves são revelados pelo diretor do Depom

Imagem: Rede Record

Em coletiva de imprensa realizada na sede da Secretaria de Segurança Pública, em Salvador, o diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), Arthur Gallas, divulgou informações cruciais sobre o caso que culminou na morte da delegada Patrícia Neves Jackes Aires, ocorrida no último domingo (11). O corpo da vítima foi encontrado no interior de um veículo abandonado às margens da BR-324, pelo seu companheiro Tancredo Neves, de 26 anos, na cidade de São Sebastião do Passé, na Região Metropolitana de Salvador.

Durante a coletiva, Gallas destacou que o local onde o carro foi encontrado apresentava dificuldades para a perícia devido à presença de uma colmeia de abelhas, o que atrasou o trabalho dos especialistas. Apesar disso, os peritos conseguiram identificar lesões significativas tanto no corpo da vítima quanto no do suposto autor do crime, o que auxiliou na reconstituição dos fatos.

“O arranhão no lado direito do pescoço da vítima foi um indício importante. A perícia coletou material genético sob as unhas dela, o que indicaria que houve uma luta corporal, e ela provavelmente arranhou o autor. Ele, por sua vez, apresentava uma lesão no cotovelo direito, que é compatível com os ferimentos que ela tinha na face, boca e nariz”, explicou Gallas. O diretor do Depom também mencionou que o suspeito estava com picaduras de abelhas, localizadas em áreas expostas, confirmando a presença da colmeia no local do crime.

Outro detalhe mencionado por Gallas foi a condição da mão esquerda do suspeito, que apresentava ferimentos consistentes com um soco, sugerindo que ele teria golpeado a vítima, que estava posicionada à sua direita no veículo.

Arthur Gallas reafirmou a convicção da polícia sobre a autoria do crime, apesar das tentativas do acusado de criar uma narrativa de defesa. “Não restam dúvidas sobre a responsabilidade dele no crime”, concluiu o diretor do Depom.

O caso segue sendo investigado, e novas perícias estão sendo realizadas para concluir todos os aspectos do crime que chocou a população baiana.

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