O município de Santo Antônio de Jesus foi palco de um encontro que reuniu prefeitos das cidades que integram o Consórcio Público Interfederativo de Saúde da Região do Recôncavo Baiano [ASSISTA AO VÍDEO ABAIXO].
O encontro, que aconteceu no auditório do Hotel Pena Branca, teve como foco o funcionamento da Policlínica Regional e o fortalecimento da cooperação entre os municípios na área da saúde.
Em entrevista com Marcus Augusto, do Voz da Bahia, o prefeito de Aratuípe, Antônio Marcos, conhecido como professor Tone (PCdoB), destacou a relevância do trabalho desenvolvido pelo Consórcio e celebrou o avanço que a chegada dos municípios de Sapeaçu e Vera Cruz representa para a integração regional.
“Fortalece muito esse trabalho desenvolvido pelo Consórcio, que tem como o seu maior e mais importante equipamento a Policlínica Regional, que atende a todos, dando às pessoas da nossa região exames, consultas e procedimentos que muitas vezes o município, por conta própria, não teria condição de dar conta da demanda”, afirmou o gestor.
Ao falar sobre o cenário da saúde em Aratuipe, professor Tone relembrou as dificuldades enfrentadas no início da sua gestão e os resultados obtidos ao longo dos últimos anos.
Segundo ele, o município passou por um processo intenso de reorganização da rede de saúde, que incluiu desde a quitação de dívidas com o Consórcio até a reestruturação física das unidades.
“Desde a nossa chegada em 2021, a gente buscou não apenas um processo de reorganização da nossa estrutura de saúde, já que tínhamos um estado de sucateamento muito grande. Inclusive, estávamos afastados em relação ao Consórcio e os munícipes de Aratuipe não eram atendidos pela Policlínica. A gente reorganizou, quitou as dívidas existentes, conseguimos reformar e requalificar os nossos equipamentos, substituir toda a nossa frota de ambulâncias, adquirir veículos e equipamentos”, detalhou.
O prefeito também comemorou a ampliação dos serviços especializados no município, destacando áreas como Neuropediatria, Cardiologia e Ortopedia, que até pouco tempo não eram ofertadas.
“As demandas de saúde são intermináveis, não são poucas, e à medida que a gente amplia os atendimentos, quase que automaticamente ampliamos também as demandas por exames e procedimentos decorrentes, tanto no município quanto na Policlínica”, concluiu.
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