dívida gira em R$ 4,5 milhões
Além da Copa do Nordeste, a agenda do Vitória no Rio Janeiro também inclui o arbitral da Série B. Após conquistar o acesso nesse ano, o Leão voltará a disputar a Segundona em 2023. O presidente Fábio Mota disse que o clube baiano tem pressa para definir o contrato de transmissão dos jogos da competição nacional para saber quanto receberá de receita e, com isso, quitar a dívida que gira em R$ 4,5 milhões e se livrar da punição do transfer ban aplicada pela Fifa. Além de fazer o planejamento do elenco para a competição nacional.
“Na Série B, o que fizemos aqui foi autorizar a empresa para que a partir de agora faça a negociação. Nós temos um número que foi do ano passado, de R$ 200 milhões rateado entre os clubes e ficou R$ 7 milhões para cada. A gente pleitei um número maior. A autorização foi dada pela comissão. E o Vitória faz parte dessa comissão junto com Sport, Chapecoense e Sampaio Corrêa, que são os quatro membros. Daqui a oito dias, a empresa vai apresentar para todos nós uma proposta definitiva com os valores para que a gente possa deliberar se o contrato será em dois anos e também ela vai apresentar o número de cinco anos. Vamos aguardar a proposta para deliberar se será aprovada ou não”, disse à reportagem do Bahia Notícias. “Estamos muito ansiosos para que isso aconteça logo, porque precisamos planejar o ano que vem. Não dá para planejar sem saber quanto vamos receber na Série B. Até agora ninguém sabe quanto vai receber, porque não tem contrato. E também no caso do Vitória, especificamente, temos dívidas no transfer ban, de mais de R$ 4,5 milhões. A partir do momento que você tem um contrato de direito de transmissão, podemos fazer a antecipação desse recurso junto à CBF para saldar dívidas”, completou.
Uma parte da dívida do Leão de R$ 4,5 milhões é referente ao valor do empréstimo do atacante Walter Bou, contratado em 2018, na gestão de Ricardo David, junto ao Boca Juniors. A outra é com Universidad Católica referente à chegada do também atacante Jordy Caicedo, em 2019, quando o clube era dirigido por Paulo Carneiro.
“O contrato para o Vitória é vital que saia logo para que a gente possa resolver. Se for o caso da gente não conseguir levantar antecipação de recursos para pagar e poder voltar a inscrever jogador. Também é vital para saber quanto realmente vamos ter na Série B para planejar a montagem do elenco”, finalizou o dirigente rubro-negro.
Com a punição da Fifa, o Vitória está impedido de contratar novos jogadores até três janelas. O clube baiano só voltará a inscrever novos reforços em julho de 2023.(BN)