Web resgata vídeo de Jojo Todynho defendendo a comunidade LGBTQIAPN+

Desde a polêmica, a famosa se assumiu de direita e passou a perder contratos publicitários por conta do posicionamento preconceituoso.

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Jojo Todynho causou revolta na comunidade LGBTQIAPN+ depois de surgir numa foto ao lado de Michelle Bolsonaro, esposa do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. Desde a polêmica, a famosa se assumiu de direita e passou a perder contratos publicitários por conta do posicionamento preconceituoso.

No registro, a cantora está apoiando o médico João Branco, marido de uma de suas melhores amigas, Renata Branco. Ele foi candidato a vereador pelo Rio de Janeiro, filiado ao Partido Liberal (PL). Porém, não conseguiu uma vaga na Assemblei, já que teve menos de 4 mil votos.

No entanto, nem sempre Jordana Gleise de Jesus brigou com os LGBT’s. Pelo contrário, logo que surgiu na música, alavancou a carreira com a ajuda dos gays, lésbicas e simpatizantes. Daí toda a treta a comunidade.

Ela até lançou um single em prol da causa, chamada Arrasou Viado. Mas, depois de ser criticada por conta da escolha política, anunciou que ia retirar a canção e o clipe de todas as plataformas digitais. Na ocasião, foi acusada de querer ganhar “pink money”, que é dinheiro às custas dos LGBT’s. Eita!

Em um vídeo de 2018, resgatado pela web nesta segunda-feira (18/11), Jojo aparece defendendo a comunidade, durante entrevista para Roberto Cabrini: “Como é ser essa liderança na comunidade LGBT?”, quis saber Roberto. “Eu fico feliz, porque eles me abraçaram com muito amor e carinho. Tenho amigos do meio e eu tento retribuir esse amor, tratando todo mundo bem”, pontuou.

Cabrini insistiu: “E que música você acha que representa a alma LGBT?”. Jordana seguiu: “Que Tiro Foi Esse? [que tá um arraso], porque eles estão sempre um arraso. É um tiro. É um tiro na sociedade, é um tiro no preconceito das pessoas”.

A conversa continuou: “Então, é uma música que tem um alcance social, né?”. “Sim”, respondeu Jojo. “É uma luta por igualdade, por direitos?”, insistiu o repórter. “Sim”, assentiu Todynho.

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