1º dia do Brasil em Paris-2024 tem Marta ‘anulada’, ‘Gabis’ decisivas e estreia ruim de líder do ranking do tiro com arco

Seleção de handebol ainda surpreendeu e quebrou tabu de 37anos da Espanha

Marta comemora com Gabi gol marcado na estreia do futebol feminino brasileiro na Olimpíada Foto: REUTERS/Susana Vera https://www.terra.com.br/esportes/jogos-olimpicos/1-dia-do-brasil-em-paris-2024-tem-marta-anulada-gabis-decisivas-e-estreia-ruim-de-lider-do-ranking-do-tiro-com-arco,4ed2c811e64b54883e7540829300804fen0xl2v2.html?utm_source=clipboard

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris acontece apenas nesta sexta-feira, 25, mas já teve Brasil em ação antes mesmo da pira olímpica ser acesa. A estreia aconteceu com o tiro com arco. A modalidade pode não ser tão conhecida, mas é um brasileiro que o ocupa o topo do ranking: Marcus D’Almeida.

O carioca terminou apenas na 17ª colocação no ranqueamento. Após a prova, ele admitiu que a estreia foi como um “dia ruim de treino”, mas mostrou confiança para a continuidade do torneio.

“Fiz muitos noves, fiquei sempre, quase sempre no amarelo. Eu ficaria mais preocupado se as minhas flechas tivessem ido longe do centro. Não foi o que aconteceu. Então estou tranquilo, vamos flecha a flecha, combate após combate”, analisou.

Marcus D'Almeida, número 1 do tiro com arco, em ação pelo Time Brasil

Marcus D’Almeida, número 1 do tiro com arco, em ação pelo Time Brasil / Foto: Reuters

Na sequência, foi a vez das meninas do handebol. Elas quebraram um tabu de 10 anos sem vencer a Espanha e ainda com um placar elástico: 29 a 18. 

Se você ainda não ficou convencido da importância e dificuldade deste triunfo, as espanholas não sabiam o que eram começar uma competição perdendo pela diferença de 11 gols há 37 anos. Além disso, foi o menor número de chutes certeiros em partidas inaugurais em 26 anos. A responsável por isso foi a goleira Gabi. A brasileira enlouqueceu as redes sociais, virou meme e ganhou mais de 80 mil seguidores.

O paredão do Brasil tem 1,90 m e defendia o SG BBM Bietigheim, da Alemanha, e foi vice-campeã da Liga dos Campeões da Europa, mas já está acertada com o CSM Bucharest, da Romênia, para a próxima temporada. Há 3 anos, ela acabou sendo cortada na véspera da Olimpíada de Tóquio.

E teve superação também no futebol, ou melhor, “milagre”. Esse foi o termo utilizado por Gabi Nunes, autora do gol da vitória da Seleção Feminina Brasileira contra a Nigéria por 1 a 0. A atacante superou várias lesões no joelho antes de brilhar em Paris.

“Eu sou um milagre, quem sabe a minha história sabe o quanto eu queria estar aqui e viver esse momento. Claro que a gente tem muito o que melhorar, mas estou muito feliz por ter ajudado o time. Agradecer a Deus, agradecer ao time e a cada menina que correu até o fim”, afirmou a jogadora do Levante do UD, da Espanha.

A única nota triste da tarde foi a anulação do gol de Marta. A rainha do futebol precisa balançar a rede uma única vez na competição para se igualar a Cristiane, como a maior artilheira da história da Olimpíada. A jogadora do Flamengo, que não foi convocada por Artur Elias, tem 13 gols na competição. Mas esse é só o começo!

google news