Aos 26 anos, a baiana Bia Ferreira conquistou a medalha de ouro do boxe, na categoria até 60 kg, nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. Apesar de ainda não ter a vaga carimbada, a boxeadora é uma das grandes esperanças de medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Atualmente morando em Santo Amaro, interior de São Paulo, ela está imersa nos treinos junto à seleção brasileira.
Muito solícita, Bia gentilmente deu uma pausa nas atividades para conversar com a reportagem do Bahia Notícias, por telefone, com o sotaque puxado para o “carioquês”, “baianês” e “mineirês”. “É uma mistura na verdade. Eu falo baiano, falo mineiro, falo paulista, falo carioca… Porque também na seleção tem gente de todos os lugares, então a gente convive e acaba pegando um pouquinho de cada um e fica bem engraçado, porque ninguém sabe da onde a gente é”, comentou aos risos.
A atleta falou do começo tardio na modalidade, que tem o seu pai, o ex-boxeador Sergipe, como seu grande mentor e espelho, seus contratempos na carreira e dos planos para as Olimpíadas de Tóquio 2020.
(Bahia Noticias)