Vem ganhando corpo nos Estados Unidos um evento chamado “Freedom March“, ou Marcha da Liberdade, em tradução livre, que é formado pela reunião cada vez maior de pessoas que se declaram ex-gays. A última edição ocorreu em Orlando, na Flórida, em 14 de setembro passado.
Centenas de ex-gays se reuniram para dizer que sim, eles existem, contrariando a narrativa de ativistas LGBTs que negam a possibilidade de um homossexual, transexual ou transgênero abandonar o estilo de vida homoerótico.
Outra edição da Freedom March ocorreu em maio desse ano em Washington, capital dos EUA, e causou um impacto profundo nas mídias pela mensagem de transformação divulgada pelos participantes. “Veja isso! Isso é incrível! Eles dizem que não existimos!”, declarou MJ Nixon na época, um dos fundadores do evento.
Já em Orlando, cerca de 400 pessoas marcharam entoando cânticos como “Liberdade em Cristo. É tão legal” e “Quando digo Jesus, você diz liberdade”. Angel Colon e Luis Javier Ruiz, ambos sobreviventes do atentado a boate gay Pulse, em 2016, no qual morreram 49 pessoas, também estiveram no evento.
“Não é uma coisa gay para heterossexual, é para salvar os perdidos”, disse Ruiz, segundo informações do Christian Headlines. Angel Colon contou que foi durante o atentado que resolveu fazer um compromisso com Deus.
“Quando me deitei no chão várias vezes, não conseguia me mexer, eu disse ao Senhor: ‘Não vou deixar este prédio morto esta noite’”, contou ele, segundo a Life Site News. Colon lembrou que ali fez uma oração de entrega a Deus, prometendo servi-lO para sempre caso saísse vivo da boate.
“Você me prometeu que tenho um propósito na vida. Você prometeu à minha mãe que o bebê dentro de seu útero era especial e que [você] tinha um propósito para a vida dele. Eu não vou sair daqui morto, Senhor; vou sair daqui vivo e, quando o fizer, vou adorá-lo pelo resto da minha vida”, disse ele.
Hoje, o ensino principal dos ex-gays da Freedom March é que a verdadeira liberdade está em Cristo e não nas próprias paixões humanas. “Deus quer todo o seu coração, não apenas a sua sexualidade”, disse Ruiz. “Lembre-se, não faça da liberdade seu deus. Faça de Cristo Jesus sua liberdade”.
Por Will R. Filho / Gospel Mais