Duas mulheres entraram com um processo contra o ator James Franco nesta quinta-feira (3), acusando-o de ser responsável por uma escola de cinema em que jovens aspirantes a atrizes estavam sendo enganadas para fazer falsos testes nuas ou filmar cenas de sexo explícito para conseguir oportunidades em seus filmes independentes.
Segundo informações do The Hollywood Reporter, Sarah Tither-Kaplan e Toni Gaal alegam que o ator cobrava um valor extra para aulas avançadas – uma delas sobre cenas de sexo, ministrada pessoalmente por ele. As ex-estudantes afirmam no processo que Franco removia a proteção dos genitais das mulheres durante a simulação de sexo oral, e se enfurecia quando as alunas não aceitavam fazer topless.
Toni afirma que foi impedida de participar de uma das aulas após expressar seu desconforto sobre como as aulas eram conduzidas.
O advogado do ator, Michael Plonsker, enviou um comunicado ao jornal dizendo que esta não é a primeira vez que Franco recebe acusações que “já foram desmascaradas”. Ele afirmou também que ainda não analisou a denúncia, mas disse que o ator irá se defender. “James não apenas se defenderá totalmente, mas também irá buscar indenizações dos autores e seus advogados por apresentar esse processo buscando publicidade”.
Franco é reconhecido por filmes como “Homem-Aranha”, “Oz: Mágico e Poderoso” e “127 Horas”. No Globo de Ouro de 2018, o ator usou um acessório em apoio ao Time’s Up, movimento em apoio a vítimas de assédio sexual.