O período de crise que tem assolado o país nos últimos anos faz com que as famílias precisem adequar os orçamentos às novas realidades. Um dos cortes mais intensos é o do plano de saúde, que, entre setembro de 2019 e setembro de 2019, levou 3,2 milhões de brasileiros a abandonarem a saúde suplementar.
O número representa uma variação negativa de 6% no período. No ranking nacional dos índices de perda estão Rondônia, com baixa na adesão de 21%, seguido de Rio de Janeiro, que teve queda de 12% nos benefícios e Roraima, com 11%.
Já na outra ponta, os estados que conseguiram que mais famílias firmassem contratos com empresas de saúde foram Piauí, com alta de 15%, Tocantins, com 10%, e Goiás, com 8%. No entanto, a situação é tão crítica que, dos 27 estados brasileiros, apenas 7 registraram aumento no número de beneficiários.
A Bahia, apesar de ter perdido no período mais de 78 mil contratos, ainda ficou acima da variação média nacional, com baixa de 5%. Os números foram obtidos e analisados pelo BNews no banco de dados da Agência Nacional de Saúde (ANS).
No entanto, segundo projeção Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), até o final do ano, a variação do número de beneficiários será positiva no cenário nacional, em comparação aos índices de 2014, com alta de 0,4%.
A FenaSaúde atribuiu o crescimento aos planos empresariais, já que os individuais se mantém com variação negativa, perdendo usuários.
(Bocão News)