4 de abril, 62 anos: Cazuza é reavivado com disco de músicas inéditas, documentário e atualização de livro

Foto: Flávio Colker

? Projeto fonográfico arquitetado desde 2015, o disco com músicas inéditas feitas a partir de letras e poemas deixados por Cazuza deverá ser efetivamente lançado ao longo deste ano de 2020 juntamente com outras ações planejadas para celebrar os 30 anos da Fundação Viva Cazuza e louvar a memória desse emblemático cantor e compositor carioca nascido há 62 anos com o nome de Agenor de Miranda Araújo Neto (4 de abril de 1958 – 7 de julho de 1990) e morto há três décadas.

Com participações de artistas como Adriana Calcanhotto, Alcione, Baby do Brasil, Bebel Gilberto, Caetano Veloso, Carlinhos Brown, Leoni (que criou melodias para duas letras, Estranha palavra e Tocha acesa), Rogério Flausino, Seu Jorge, Silva e Wilson Sideral, o disco integra o projeto multimídia Protegi teu nome por amor, batizado com verso da letra da canção Codinome beija-flor (Reinaldo Arias, Cazuza e Ezequiel Neves, 1985), sucesso do primeiro álbum solo de Cazuza.

Mãe do poeta, Lucinha Araújo orquestra o projeto ao lado do vocalista da banda Jota Quest, Rogério Flausino, que desde 2016 vem fazendo show com músicas do compositor em projeto paralelo dividido com o irmão Wilson Sideral. Flausino, a propósito, se tornou parceiro póstumo de Cazuza ao musicar para o disco a letra de O amor é brega, escrita em 1989.

Além do disco, para o qual Bebel Gilberto musicou a letra em inglês intitulada Brazilian prayer e creditada ao no de 1989, o projeto prevê documentário, show em tributo ao artista, podcasts e edição revista e atualizada do songbook Cazuza – Preciso dizer que te amo, lançado originalmente em 2001. (G1)

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