O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) abriu uma denúncia de onze pessoas envolvidas no incêndio do Ninho do Urubu, instalação do Flamengo na capital carioca, que matou dez jovens da base do clube em 2019. Entre os nomes citados pelo MP, esta o de Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Rubro-negro, e Carlos Noval, que ocupa função no clube desde a epoca do incidente.
No mesmo ano do ocorrido, a Polícia Civil já havia nomeado oito pessoas como suspeitas. Na época, Eduardo Bandeira de Mello já estava na lista de indicados. Carlos Noval, que ocupava o cargo de diretor da base do Flamengo quando aconteceu o incêndio, está atualmente trabalhando como gerente de transição dos jovens atletas do clube, é um dos novos nomes listados pelo MP.
Mario Garotti, ex-diretor financeiro do Flamengo, e Claudia Pereira Rodrigues, representante da empresa NHJ, que forneceu os contêineres que eram usados como alojamento, foram os outros dois nomes indicados na lista.
A denúncia do MP foi distribuída na 36 Vara Criminal do Rio de Janeiro onde os indiciados vão responder por incêndio culposo no Ninho do Urubu, sem a intenção de matar os dez jovens e causar lesões corporais em outros três sobreviventes.
O incêndio no Ninho do Urubu aconteceu no dia 8 de fevereiro de 2019 e a suspeita é de que um problema de instalação elétrica nos ar condicionados dos alojamentos teriam provocado o incêndio que atingiu os jovens entre 14 e 17 anos que jogavam na base do Flamengo e não residiam no Rio de Janeiro. (BN)