O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender a política pró-armamento ao repetir um recente discurso em que disse preferir comprar fuzil a feijão. Em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada nesta sexta (1º), o mandatário afirmou que “quanto mais armas, menos violência”.
“Vocês sabiam que Santa Catarina é o estado que tem menor percentual de mortos por 1 milhão de habitantes e é o mais armado? Quanto mais arma, menos violência. O Lula acabou de dizer que ele vai desarmar o povo. Inclusive, a esquerda fala que a gente não come arma, come feijão. Quando alguém invadir a tua casa, dê tiro de feijão nele”, ironizou Bolsonaro.
“Arma é segurança. Arma é garantia. Arma é paz e a certeza de que você pode sair e voltar com a sua vida”, acrescentou ele.
Em agosto, o chefe do Executivo federal já havia feito uma declaração na mesma linha. Ele chamou de “idiota” quem diz que precisa comprar feijão, item cada vez mais escasso na mesa de milhares de brasileiros diante do desemprego em alta e inflação nas alturas.
“Todo mundo tem que comprar fuzil”. “Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Daí tem um idiota que diz ‘ah, tem que comprar feijão’. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”, disse Bolsonaro naquela ocasião. (Metro1)