Uma campanha de vacinação contra um Covid-19 tomou grandes proporções no Brasil, até agora, mais de 153 milhões de brasileiros já tomaram, pelo menos, a primeira dose da vacina contra um Covid-19. Diante da importância da imunização, vários requisitos têm medidas restritivas, sobretudo contra aqueles que se negam a receber a dose da vacina.
Este é o caso do presidente da República, Jair Bolsonaro, que mesmo sendo a voz oficial do país, tem se posicionado contra uma vacinação . No entanto, o chefe do Executivo Federal já tem sentido os efeitos da sua decisão.
Começou pela sua visita recente aos Estados Unidos da América (EUA) durante o discurso na ONU, que quase foi barrado e foi fortemente criticado por ser o único líder internacional sem uma vacina contra a Covid-19.
Agora, Bolsonaro ficará proibido de entrar na Câmara dos Deputados , que decidiu adotar como regra da casa, o uso obrigatório de máscara facial de proteção junto à apresentação do comprovante de vacinação .
O presidente que é nitidamente contrário às duas imposições, não será autorizado a entrar no local, a não ser que volte atrás no seu posicionamento.
Vale ressaltar que para acessar a Câmara, também será preciso se submetro à aferição de temperatura, uso de álcool em gel, entre outras medidas possíveis que podem vir a ser adotadas.
As restrições são válidas desta segunda-feira, 25, em diante. Os protocolos de segurança sanitária também permitem que os deputados retornem ao trabalho que tem se normalizado gradativamente em meio aos impactos contínuos da pandemia da Covid-19.
No entanto, uma bancada bolsonarista é ferrenhamente contra a exigência imposta pela Câmara dos Deputados, ressaltando que os próprios parlamentares são os principais afetados pela necessidade de apresentar o comprovante de vacinação .
O curioso é que mesmo vacinado, os integrantes da bancada bolsonarista se recusam a apresentar o cartão de vacinação como uma atitude de protesto em apoio ao presidente. Entre os tantos argumentos, o principal deles se assemelha ao de Bolsonaro, que alega o “direito de ir e vir”.
Na oportunidade, o Coronel Armando (PSL-SC), alegou que vive em uma democracia, motivo pelo qual é contra a exigência do comprovante na Câmara. Ele e boa parte do partido é contrária à apresentação do cartão de vacinação e afirmado que não o apresentará em hipótese alguma.
Enquanto isso, até hoje o deputado Junior Amaral (PSL-MG) não se vacina e exige que sua decisão seja respeitada. Para ele, uma apresentação do laudo que não foi infectado pela Covid-19 é o suficiente para suprir a imposição do documento.
“Não me vacinei, mas também posso me vacinar lá na frente. Não descarto isso. Mas exijo respeito em relação a minha decisão de, neste momento, não me vacinar. Soube que será aceito um teste negativo e que não é algo tão categórico assim ”, peculiar. (FDR)