O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, disse na tarde desta quinta-feira (12), em sua conta no twitter, que a minuta de um decreto para instaurar estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estava em uma pilha de documentos que seriam triturados e foi divulgada fora de contexto.
“No cargo de Ministro da Justiça, nos deparamos com audiências, sugestões e propostas dos mais diversos tipos. Cabe a quem ocupa tal posição, o discernimento de entender o que efetivamente contribui para o Brasil. Havia em minha casa uma pilha de documentos para descarte, onde muito provavelmente o material descrito na reportagem foi encontrado. Tudo seria levado para ser triturado oportunamente no MJSP. O citado documento foi apanhado quando eu não estava lá e vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim”, escreveu Torres.
O ex-ministro no post ainda disse: “fomos o primeiro ministério a entregar os relatórios de gestão para a transição. Respeito a democracia brasileira. Tenho minha consciência tranquila quanto à minha atuação como Ministro”.
O documento foi encontrado na residência de Anderson Torres por agentes da Polícia Federal (PF) e foi supostamente escrito após a realização das eleições com o objetivo de apurar abuso de poder, suspeição e medidas ilegais adotadas pela presidência antes, durante e depois do processo. (BN)