O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou pela primeira vez sobre as suspeitas de que seu principal ajudante de ordens no Palácio do Planalto, o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, operava uma espécie de caixa 2 com recursos em espécie que eram usados, inclusive, para pagar contas pessoais da primeira-dama Michelle Bolsonaro. O caso foi revelado pelo site Metrópoles.
De acordo com o site, além da ligação com os atos golpistas do último dia 8, a Suprema Corte identificou que o antigo gabinete de Bolsonaro também conta com fortes indícios de caixa 2 dentro do Palácio do Planalto. A pratica contaria com dinheiro vivo vindo de saques realizados a partir de cartões corporativos da Presidência e de quartéis das Forças Armadas.
“Nunca foram feitos saques do cartão corporativo pessoal que ficava nas mãos dos ajudantes de ordens, bem como nunca se utilizaram do mesmo. Isso é facilmente comprovado no Portal da Transparência. Minha esposa (Michelle) usava um cartão de uma amiga porque ela não tinha limite disponível no dela”, respondeu Bolsonaro a questionamentos do Metrópoles.
Bolsonaro, inclusive, já tomou uma decisão sobre uma possível volta ao Brasil em caso de ter prisão decretada. De acordo com o colunista do Metrópoles, Guilherme Amado, interlocutores do ex-mandatário foram avisados por ele que não voltará ao Brasil se sua prisão for decretada. Ele estuda diferentes possibilidades de países em que tentaria se asilar. (BNews)