O testemunho de Mark Roepke é uma verdadeira lição do quanto às circunstâncias, por mais difíceis que sejam, podem não definir o futuro da vida humana, sendo uma alternativa contrária ao aborto. Nascido de um estupro, ele falou para o público durante a Marcha Pela Vida, realizada nos Estados Unidos em 20 de janeiro desse ano.
A mãe de Mark ficou grávida dele após ter sido estuprada em 1970, com apenas 14 anos de idade. Apesar de muito jovem, ela tomou a decisão de dar continuidade à gestação, recusando o aborto.
Mark, então, foi entregue para adoção. Ele foi criado por uma família cristã amorosa e disse que ficou horrorizado quando ouviu pela primeira vez a explicação do que era um aborto, durante o ensino fundamental.
“Na noite que ele me explicou o que era eu dormi muito mal”, disse ele, lembrando que fez a pergunta sobre isso ao seu pai. “Porque eu cresci numa fazenda onde fazíamos de tudo para salvar cada animal nascido naquela fazenda.”
“E saber que as pessoas estavam matando seus filhos porque eram inconvenientes me deixou horrorizado. E daquele dia em diante me tornei um pró-vida”, continuou Mark. Emocionado, o homem disse ainda que ter nascido a partir de um ato de estupro não lhe tirou o valor enquanto ser humano.
“As circunstâncias de minha concepção não determinam meu valor como ser humano. Eu sou pró-vida por toda a vida. Deus abençoe a todos e obrigado por terem vindo”, concluiu, segundo a God TV.
Marcha pela Vida
A Marcha pela Vida é considerada a maior ação pró-vida do mundo. Durante o evento que reúne autoridades políticas, líderes religiosos e ativistas diversos, inclusive do Brasil, muitos discursam em defesa da proteção humana desde a concepção.
O evento desse ano, que contou com parlamentares brasileiros como Carla Zambelli, Bia Kicis e Eduardo Girão, foi o primeiro realizado desde à revogação da lei conhecida como “Roe vs. Wade”, que autorizava o aborto em todo território americano.
Agora, os estados americanos não estão mais obrigados a oferecer o aborto por lei federal, estando livres para legislar sobre o tema em seus próprios domínios, o que favorece significativamente os governos conservadores locais.
por Will R. Filho / Gospel +