Familiares e amigos do jovem de prenome Caíque de 17 anos, morto durante uma operação da polícia no bairro Rádio Clube em Santo Antônio de Jesus, realizaram nesta segunda-feira (13), um protesto em frente ao Complexo Policial e pelas ruas da cidade.

Com uma faixa onde se lê “Caíque era trabalhador e não bandido”, os participantes pediram justiça por parte das autoridades.

A tia do Jovem, Luciene, que estava nas manifestações, explica que seu sobrinho estava a caminho do trabalho quando foi morto, “ele estava esperando o colega dele para subir para trabalhar e eles já chegaram atirando. Ele trabalhava ensacando farinha no barracão, não usava drogas, nunca vi ele usar nada e ele nunca teve passagem nenhuma. Só 17 anos, teve o sonho interrompido e nunca esteve armado, isso é a conversa deles, eles fazem isso só para incriminar as pessoas, só porque moram nas favelas. Eram cinco horas da manhã e a maioria dos tiros foi nas costas, eles colocaram Caíque na ranger e quando ele foi chegar no hospital eram oito horas da manhã”, finaliza.

Redação: Voz da Bahia

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