O cantor Latino, conhecido por suas músicas animadas e carismáticas, recentemente entrou na esfera pública de um modo inesperado. Em uma entrevista ao jornalista Leo Dias, Latino reivindicou a paternidade do icônico bordão “Faz o L”, que nos últimos dias gerou uma nova onda de controvérsia após a tentativa de Léo Santana de registrar a marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
De acordo com Latino, ele foi o pioneiro na popularização do gesto com as mãos em formato de “L” no Brasil, afirmando ter introduzido a expressão há 30 anos, muito antes de figuras como o presidente Lula, que se candidatou pela primeira vez à presidência em 1989. “Eu fui o primeiro a fazer o ‘L’. Sou o precursor do ‘L’! Depois, outros artistas como Luan Santana e, finalmente, Lula, começaram a usar também”, declarou Latino.
O cantor também fez questão de ressaltar que tem documentos e registros que confirmam sua autoria sobre o gesto. “Se você pegar fotos e capas de discos antigos, verá que eu faço o ‘L’ com os dedos abertos desde sempre”, afirmou Latino, enfatizando que, após notar a crescente popularidade do gesto por outros artistas, ele optou por deixá-lo de lado para evitar confusões.
Latino também mencionou seu receio de que a associação do gesto com uma figura política pudesse afetar sua imagem pessoal. “Depois que o Lula começou a usar o ‘L’, eu parei de fazer também por conta dessa questão política. Não queria que parecesse que eu estava apoiando uma causa política específica, mas sim, estava apoiando a mim mesmo”.
Por outro lado, a tentativa de Léo Santana de registrar a marca “Faz o L” em 2023, por meio da Salvador Produções, retornou às manchetes em 2024. Apesar do registro ter sido feito há mais de um ano, ainda não houve movimentação significativa por parte do INPI ou do artista em relação a isso. Léo Santana, até o momento, não fez declarações públicas sobre o processo.
A polêmica continua a gerar debate e interesse público, com muitos questionando a propriedade e a origem do popular bordão.