A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um alerta sobre o uso seguro de fórmulas infantis, destacando que os consumidores devem evitar a compra desses produtos por meio de comércio eletrônico, especialmente quando importados, devido à dificuldade de verificar a procedência e regularização das fórmulas.
As fórmulas infantis, disponíveis em pó ou líquidas, são desenvolvidas para atender as necessidades nutricionais de lactentes e crianças pequenas. Esses produtos precisam ser registrados na Anvisa antes de serem comercializados no Brasil, e seu uso deve ser orientado por profissionais de saúde, como pediatras ou nutricionistas.
A Anvisa reforça que o consumidor deve estar atento ao rótulo do produto, que deve exibir o número de registro na agência. A consulta sobre a regularização de qualquer fórmula infantil pode ser feita no portal da Anvisa.
Cuidados com a utilização
Além de adquirir produtos com registro e procedência confiáveis, é essencial seguir as instruções de preparo presentes na embalagem, garantindo a correta diluição e temperatura de 70ºC, o que minimiza riscos de contaminação por bactérias como Cronobacter e Salmonella. A higienização adequada dos utensílios usados para preparar a fórmula, como mamadeiras, copos e colheres, também é fundamental.
O órgão lembra que a amamentação é recomendada até os dois anos ou mais, sendo exclusiva até os seis meses de vida, de acordo com o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Notificação de problemas
Em caso de eventos adversos relacionados ao uso de fórmulas infantis, a Anvisa orienta que sejam comunicados tanto à empresa fabricante quanto à própria agência. A notificação pode ser feita por qualquer pessoa, seja consumidor, profissional de saúde ou empresas, através de um formulário específico, disponível no site da Anvisa. Ao relatar o problema, é importante fornecer detalhes como o nome do produto, marca, lote, data de fabricação e validade, e, se possível, anexar fotos da embalagem ou do rótulo.