Nesta quarta-feira (6), o torcedor Osni Fernando Luiz, identificado nas redes sociais como Rafael Modilhane, compareceu à 6ª Drade (Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva) para prestar depoimento sobre o episódio da cabeça de porco arremessada no gramado da Neo Química Arena durante o clássico entre Corinthians e Palmeiras. Após depoimento, ele foi liberado.
Segundo Osni, a ideia começou como uma “brincadeira sadia” e não incluía inicialmente jogar o item no estádio. “Eu levei a cabeça de porco para tirar uma foto no estacionamento, mais nada. Era para fazer uma brincadeira”, explicou.
Ele mencionou que comprou a cabeça no mercadão da Lapa e que a provocação visava retomar o espírito do “futebol raiz” dos anos 90, sem intenção de incitar violência.
Osni ainda lamentou a repercussão negativa e pediu desculpas ao Corinthians e às autoridades, reforçando que sua intenção era apenas uma provocação saudável entre torcidas.
“Não quis prejudicar a entidade que amo. Quero pedir perdão às autoridades pela dor de cabeça que estou causando”, declarou. Ele também revelou ter perdido um irmão em conflitos entre torcidas organizadas e afirmou ser contra qualquer tipo de violência.
Apesar de não ter sido indiciado, foi feito um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo crime de provocação de tumulto, infração de menor potencial ofensivo. Um pedido de afastamento dos estádios foi solicitado.