O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a prisão do general Braga Netto, detido no âmbito das investigações do inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A defesa de Braga Netto pediu substituição da prisão por medidas diversas, alegando que as acusações são baseadas em fatos passados e não justificam prisão preventiva.

A decisão de Moraes seguiu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que defendeu a manutenção da prisão. O procurador-geral, Paulo Gonet, afirmou que medidas cautelares não são suficientes para garantir ordem pública, instrução criminal e aplicação da lei penal.

Braga Netto foi preso em 14 de dezembro, acusado de obstruir investigações sobre o golpe. A Polícia Federal identificou tentativas de obtenção de dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro.