O Papa Francisco, diagnosticado com pneumonia bilateral na última terça-feira (18), teria perdido as esperanças de sobreviver à doença, segundo informações do jornal Politico. Duas fontes próximas ao pontífice afirmaram que ele confidenciou a possibilidade de não resistir dessa vez.

O papa, que tem sofrido dores intensas, também expressou a vontade de resolver assuntos pendentes antes do conclave que definirá seu sucessor. Vaticano emitiu um comunicado informando que o quadro clínico do pontífice é complexo, embora não tenha indicado que a morte estivesse iminente.

O relatório descreveu a infecção polimicrobiana, que surgiu em um contexto de bronquiectasia e bronquite asmática, como um desafio terapêutico maior, especialmente com o uso de antibióticos e cortisona. Apesar das dificuldades, o Papa Francisco tem se mostrado bem disposto, recebendo a Eucaristia e alternando períodos de descanso com orações e leituras de textos.

Desde sexta-feira (14), Francisco está internado no Hospital Gemelli, em Roma, devido a uma infecção respiratória que, na segunda-feira (17), foi classificada pelos médicos como “infecção polimicrobiana das vias respiratórias”, uma condição preocupante para pessoas idosas.

Por conta disso, todos os compromissos do Papa foram cancelados ou remarcados. O pontífice está particularmente angustiado por não poder realizar o sermão matinal do Angelus.