Os patinetes elétricos já se tornaram comuns nas ruas de Salvador, especialmente na região da orla entre a Barra e a Boca do Rio. Desde janeiro, mais de 180 mil viagens foram realizadas, mas junto com a popularização, também surgiram preocupações com a segurança dos usuários e pedestres.
Para tentar reduzir os riscos, um projeto de lei na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) propõe que as empresas responsáveis pelo serviço forneçam capacetes obrigatoriamente.
A proposta, de autoria do deputado estadual Hassan (PP), prevê multa e até suspensão da licença para empresas que descumprirem a exigência. A medida foi publicada no Diário Oficial da Alba nesta sexta-feira (21).
Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), ao menos dois acidentes graves envolvendo patinetes elétricos já foram registrados na capital. Neste mês, a jovem Thaís Lima, de 29 anos, foi atropelada por um patinete no bairro de Piatã e quase quebrou o braço.
“A ascensão dos patinetes elétricos exige que as empresas garantam um nível básico de segurança, fornecendo capacetes adequados e estabelecendo normas de uso”, justificou o deputado Hassan.
A empresa JET, responsável pelo serviço, já orienta os usuários a verificarem os freios, respeitarem as regras de trânsito e usarem capacete. Além disso, estabelece um limite de velocidade de 20 km/h e proíbe andar em dupla e pular do patinete em movimento.
Com o projeto em tramitação, a expectativa é que a obrigatoriedade do uso de capacetes possa reduzir os riscos de acidentes e garantir maior proteção para quem utiliza os patinetes elétricos na Bahia.