A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), revelou que as vendas externas da Bahia se retomaram o crescimento em maio, alcançando US$ 758,2 milhões – o que representa um aumento de 27,4% ante o mesmo período de 2018. O período do ano passado foi comprometido com a greve de caminhoneiros, porém, o bom desempenho das exportações em 2019 reflete a melhora dos volumes exportados com alta de 22,3%, puxado por itens como petróleo, celulose, petroquímicos, metalúrgicos, algodão e derivados de cacau. A exceção foi a soja, que registrou queda de 11,6%, por causa de uma safra menor, gerando menor estoque, além do efeito do aumento do consumo doméstico. “O crescimento das exportações na Bahia é resultado de políticas públicas do Governo do Estado, que não tem poupado esforços para atrair novos empreendimentos que resultam no alargamento da base exportadora baiana”, analisa o secretário do Planejamento do Estado, Walter Pinheiro.No mês, as exportações para os Estados Unidos cresceram 35% e avançaram 46% para a Ásia, com a China registrando aumento menor, de 9,1%. O resultado do comércio com a Argentina caminhou em sentido inverso. As vendas para o país recuaram 15% em maio, enquanto que no ano, a queda chega a 38,6%, resultado da crise econômica e cambial que afeta o país e que atinge as vendas baianas, principalmente de automóveis, que decresceram 49,1% no acumulado até maio.A Bahia até maio, voltou a acumular um superávit de US$ 116,1 milhões em sua balança comercial, resultado de US$ 3,15 bilhões em exportações com incremento de 2,5% e US$ 3,03 bilhões em importações com um aumento de 22,3%, comparado a igual período do ano anterior. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) chegou a US$ 6,18 bilhões com crescimento de 11,4% no período. (Bahia Notícias)