O presidente de honra do MDB, Lúcio Vieira Lima disse nesta quinta-feira (31) que o desembarque da sigla da base de apoio do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, não foi difícil. Para o mdbista, ‘a fila andou’.
Durante o evento do Partido dos Trabalhadores nesta quinta-feira, Lúcio foi objetivo. Segundo ele, o partido entendeu que era momento de reeditar a aliança que elevou Jaques Wagner ao governo da Bahia. “Agora também vamos ter a participação definitiva como já está sendo na eleição de Jerônimo”, ponderou.
Segundo ele, o dialogo com o ex-parceiro ACM Neto, foi tranquilo. “O ex-ministro Geddel Vieira Lima ligou para ACM neto dizendo que pouco antes, uns dois dias antes dizendo que iríamos marchar com Jerônimo. Isso depois de conversar com todos os candidatos, tomamos a decisão que p melhor caminho para o MDB seguir era o que nós achávamos que era melhor para a Bahia”, disse.
Nos últimos dias circulou pelas redes uma foto de Geddel ao lado dos candidatos petistas ao governo da Bahia. Esta foi considerada a primeira reaparição política do ex-ministro desde quando foi condenado em 2019 por lavagem de dinheiro.
Perguntado se o passado de Geddel pode manchar a aliança do MDB com o PT e prejudicar as eleições, Lúcio foi enfático ao criticar os chamados ‘offs’, termo jornalístico onde fontes municiam jornalistas com informações sem permitir que estes divulguem sua identidade.
“Quero saber se aqueles que criticam e agora dizem que o MDB é ruim são os mesmos que foram em minha casa pedir pelo amor de Deus que apoiássemos o partido. Quero saber quem são aqueles que dizem que o MDB não deveria fazer esta eleição são os mesmos que pediram apoio. Agora, você debater com aqueles que se ocultam, que se escondem, eu não sou covarde. Não vou cometer a mesma covardia do que aqueles que fazem isso. Apareçam com nome e sobrenome que terão as respostas minhas ou de qualquer outro do partido. Fora isso, é como fiz o Chiclete com Banana, a fila andou, eu te falei, não deu valor, como eu te dei”, concluiu. (BN)