Os associados do Afoxé Filhos de Gandhy foram surpreendidos por um comunicado recebido junto com os itens da fantasia do Carnaval. O documento informa que apenas pessoas do sexo masculino cisgênero poderão participar do bloco, excluindo assim a presença de homens trans.

Denúncias sobre a restrição foram enviadas ao perfil Dois Terços, que procurou o presidente da Associação Afoxé Filhos de Gandhy. Segundo a publicação, ele afirmou que “não tinha nada a declarar” e que não haverá mudanças na regra.

A justificativa do bloco está no artigo 5º do Estatuto Social da associação, que estabelece a limitação de participação a homens cisgênero. A decisão gerou críticas, especialmente da comunidade LGBTQIA+, levantando debates sobre inclusão e diversidade nos blocos tradicionais do Carnaval.