Alan Sanches lamenta falta de vacinas para crianças no interior do Estado e cobra explicações da Sesab: “inaceitável”

Segundo a pesquisa, faltam imunizantes essenciais, como os que previnem catapora, febre amarela e meningite C.

Foto: Reprodução

O deputado estadual Alan Sanches (União Brasil), líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), expressou profunda preocupação com o grave desabastecimento de vacinas para crianças em cidades do interior do Estado, conforme levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). 

Segundo a pesquisa, faltam imunizantes essenciais, como os que previnem catapora, febre amarela e meningite C. O efeito imediato disso é que a Bahia foi o estado brasileiro que registrou o maior número de casos de catapora em 2024. 

“Estamos falando de uma questão de saúde pública que deveria ser tratada como prioridade. Não é aceitável que, em pleno 2025, tenhamos crianças expostas a doenças que poderiam ser prevenidas com vacinas”, pontuou Sanches, que é médico por formação. 

Em nota técnica, conforme publicado pelo jornal Correio, o Ministério da Saúde reconheceu que houve dificuldades pontuais, mas lembrou que a logística de abastecimento é de responsabilidade compartilhada com os estados, razão pela qual faz o deputado Alan Sanches cobrar explicações da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

“Essa falta de vacinas é mais uma prova de que o alinhamento político do PT da Bahia com o governo federal não passa de discurso eleitoral. Na hora H, na vida real, eles não resolvem nada. É o mesmo que acontece, por exemplo, com a ViaBahia”, denunciou o líder da oposição. 

O deputado anunciou que vai protocolar um requerimento para que a Sesab preste esclarecimentos na Assembleia Legislativa e apresente um plano de ação concreto para normalizar o abastecimento de vacinas nos municípios baianos. “A vacinação é um direito fundamental, e as famílias baianas não podem pagar o preço da incompetência e da omissão do governo estadual”.

“O silêncio e a ineficiência da Sesab sobre o tema são alarmantes, especialmente quando sabemos que a secretária Roberta Santana tem se mostrado mais ativa nas articulações políticas e eleitorais do que no cumprimento de suas responsabilidades à frente da pasta”, acrescentou Alan Sanches.

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