Os problemas e perigos decorrentes do cigarro não se resumem aos seres humanos, animais domésticos que convivem com fumantes, e fumam passivamente, podem desenvolver asma, bronquites, broncopneumonia, cardiopatias, tumores em parênquima pulmonar e diminuição de capacidade respiratória, segundo reportagem da EBC.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que dentre as 7 milhões de pessoas mortas pelo tabaco por ano, 890 mil são fumantes passivos. Por isso, os animais de estimação que acompanham seus donos enquanto fumam correm sérios riscos e podem adoecer também.
Um estudo da Universidade de Glasgow, no Reino Unido, revelou que os animais de estimação correm um risco igual ou maior de serem vítimas de fumo passivo do que humanos, uma vez que eles inalam mais fumaça e, devido à sua rotina de limpeza, acabam ingerindo nicotina ao limpar pelos.
Os cachorros que fumam passivamente podem desenvolver câncer de pulmão ou de cavidade nasal e seios paranasais, além de outros problemas respiratórios. Eles podem sofrer ainda doenças decorrentes pela falta de apetite provocada por não serem capazes de sentir o cheiro do ambiente em volta.
Enquanto os felinos expostos ao cigarro têm duas vezes mais chances de desenvolver linfoma, um tumor que ataca o sistema linfático e destrói as células de defesa. Quanto aos pássaros, coelhos e porquinhos-da-índia têm mais chances de sofrer de problemas respiratórios. (BN)