O índice de mulheres que participam de pesquisas clínicas para teste de medicamentos apresentou um crescimento de 43% desde 2016, mas ainda é considerado baixo segundo a Folha de S. Paulo.
Isso faz com que um número expressivo de remédios seja desenvolvido a partir de ensaios clínicos majoritariamente masculinos. Conforme constatado pela Folha, essa disparidade oferece riscos à saúde das mulheres em razão das diferenças genéticas, bioquímicas e fisiológicas entre os sexos.
Um estudo publicado em 2018 no Journal of American College of Cardiology apontou que, entre ensaios clínicos que levaram à aprovação de 36 terapias cardiovasculares, o número de mulheres participantes foi equivalente a apenas um terço de um total de 224.417.
Ainda conforme o veículo, a grande diferença de participação é vista ainda em pesquisas de drogas para melhorar a sexualidade feminina. Como exemplo há uma pesquisa que investigou as interações entre a flibanserina (conhecida como “Viagra feminino” por supostamente aumentar a libido) e o álcool, que só contou com duas mulheres entre os 25 participantes. (BN)